The difficult is to start
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Objetivo: Moscovo. Comecei a correr na segunda metade de 2013, de forma irregular. Nuns meses mais intenso, noutros menos. Tenho um aparelho que faz as contas por mim e que me diz que, até ao momento, já percorri 324,64km (dos quais 85 km no último mês – mais de ¼ do que fiz em todos os anteriores).
Escrevo este post para dizer que, segundo o Google Maps, cheguei há poucos dias a Espanha, uma vez que não segui o percurso mais fácil, por Badajoz (para resistir aos caramelos), mas passei a fronteira via Vilar Formoso. O grande objetivo para 2014 é percorrer, até ao final do ano, um total de 1000 quilómetros. Se conseguir, chegarei ao acumulado de 1248 km, o que significa que ficarei a cerca de 400 quilómetros de Paris e já terei passado por Bordéus.
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Já terei mais de 30 anos quando chegar à Russia, mas o objetivo é mesmo chegar às torres do Kremlin, em Moscovo (mais de 4400 km de distância). É importante que se perceba que, no Ruinning, o percurso pela Europa é fictício. Corro, basicamente, sempre nos mesmos sítios: na ciclovia que começa nos tibunais cíveis em Lisboa e vai até Monsanto e na pista da marginal, entre o Cais de Sodré e Belém. Mas é engraçado medir as distâncias das corridas e ver a que avanços correspondem no mapa da Europa. É uma espécie de auto-motivação. Desafio todos a fazerem o mesmo, basta descarregarem uma aplicação de corrida gratuita e depois fazer as contas no Google Maps.
No Ruinning não tenho nenhum objetivo de apoiar a seleção (embora conte “chegar” a Moscovo antes do Mundial de 2018), nem de dar um euro por cada quilómetro percorrido para uma instituição de caridade (não tenho sponsor para isso). É apenas um desafio a mim mesmo, numa modalidade que chamo o Ruinninig (Epistemologicamente falando: Rui + running).
Estou neste momento a passar por Ciudad Rodrigo, na província de Salamanca. Diz o site do turismo espanhol que a cidade tem um castelo e uma catedral muito bonitos. Mais logo, na minha corrida noturna, quando sentir aquela brisa do Tejo, vou fechar os olhos e tentar imaginar que corro por Ciudad Rodrigo. Pensando bem, não é lá grande troca.
Lá para março, quando chegar a Salamanca, colocarei aqui outro post. Farei também questão de contar as peripécias desta minha aventura, sempre que se justifique. Até porque, naturalmente, vou fazendo provas oficiais pelo caminho. Ready, Set, Go!
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